Unidade de tinturaria do grupo Nicoletti pôs em prática projeto que permite redução de 2,8 milhões de litros de água por mês.
Antecipando-se à crise hídrica, a Tintex, unidade de tinturaria do grupo Nicoletti, pôs em prática um projeto que permite uma economia de 2,8 milhões de litros de água por mês. A cidade de Nova Odessa, no interior de São Paulo, onde a empresa está localizada, ainda não sentiu os efeitos da escassez, mas a iniciativa, segundo o gerente industrial da Tintex, Laércio Boin, faz parte do projeto sustentável que busca economia de recursos. “Há cinco anos promovemos processos de tingimento e fixação com redução de banhos de lavagem”, diz Boin. Em uma primeira fase, a empresa passou do uso de 11 litros de água por fio tingido para 8,5 litros de água por fio tingido.
O projeto mais recente, de acordo com Boin, é a redução de 9 litros de água usados por quilo de fio índigo tingido, para apenas 3,5 litros. O processo sulfuroso de catio fixação no índigo, como é chamado, começou com uma cor de fio e está em testes em outras linhas. “Com isso, prevemos economia mensal de 2,6 milhões de litros de água por mês”, destaca Boin. No final do ano passado, devido à menor vazão do córrego que abastece a empresa, foi necessária uma mudança na tubulação para que o bombeamento da água se desse de forma mais fácil.
A Tintex faz tingimento, urdimento e acabamento nos tecidos produzidos pela Nicoletti com o processamento de 1,8 milhão de metros por mês. A empresa também presta serviços para terceiros no tingimento de acabamento de lençóis e peças de decoração. “Com a estagnação da economia, houve queda de 30% nas encomendas neste ano”, afirma Boin.