Alpina lança modelos de estações que tratam efluente gerado por até 70 pessoas em processo que permite inclusive o reúso de água
A Alpina, fabricante de equipamentos industriais, por meio da divisão de saneamento lançou dois modelos de estações para tratamento de esgoto de pequeno porte, indicados para lugares onde o sistema público de tratamento não chega. Segundo a empresa, a tecnologia empregada na produção dos equipamentos permite que os resíduos gerados nessas estações sejam tratados e reusados para lavagem de máquinas, em descargas de banheiro, irrigação entre outras aplicações listadas.
O DBR Compac é indicado para uma empresa ou residência que conta com fossa séptica e que planeja reduzir o consumo de água através de reúso de efluente tratado ou diminuir o número de chamadas de caminhões limpa-fossa. Atende de cinco a 15 pessoas, com o lodo sendo tratado no próprio conjunto. Custa R$ 5 mil.
O DBR Maxi (foto) é indicado para locais que não tenham fossa. A estação permite o tratamento de esgoto gerado por no mínimo dez pessoas regularmente. E pode atender a uma população flutuante de até 70 pessoas. O lodo gerado é desidratado dentro da própria unidade e, depois de seco, pode ser descartado no lixo comum, garante a Alpina. O modelo Maxi conta, ainda, com alguns opcionais como a instalação de um sistema sonoro que avisa quando o elemento filtrante que desidrata o lodo e faz a desinfecção precisa ser substituído. O líquido que sobra pode ser reutilizado. Sem os opcionais, o DBR Maxi custa R$ 13 mil.
A empresa explica que a tecnologia de discos biológicos rotativos que emprega é reconhecida internacionalmente pela eficácia e baixo custo operacional. O tratamento é aeróbio, não exala cheiro desagradável e dispensa o uso de produtos químicos para seu funcionamento, garante a Alpina. Isso porque o pacote de discos rotativos funcionaria como suporte para o crescimento controlado de microorganismos que consomem e oxidam os dejetos. Ainda segundo os descritivos da empresa, o biorrotor das estações gira a cinco rotações por minuto sendo quase inaudível, e o consumo elétrico equivale a de uma lavadora de roupas caseira.
foto: acervo empresa
