A fabricante de malha de Santa Catarina envia o material descartado para uma empresa especializada na descontaminação e reúso
Desde o mês passado, a RVB Malhas encaminha lâmpadas fluorescentes queimadas para uma empresa especializada em descontaminação e reaproveitamento de partes e peças. Até o momento, a malharia enviou para reciclagem 330 lâmpadas. Embora presente em pequena quantidade, o mercúrio das lâmpadas é considerado material tóxico e, assim como pilhas e baterias de celulares, o descarte deve ser controlado. Uma lâmpada sozinha não oferece risco de contaminação. Mas se transforma num problema pela quantidade de lâmpadas fluorescentes em uso, algo em torno a 100 milhões de itens foram vendidos em 2009, calculam entidades do setor.
A Brasil Recicle, de Indaial, cidade de Santa Catarina, desenvolveu processos para descontaminação dos materiais e reúso. As lâmpadas descartadas viram vidro para a indústria de cerâmica, a sucata metálica serve de insumo para fundições, a poeira fosforosa pode ser utilizada pela indústria de tintas e o mercúrio volta à produção de lâmpadas, termômetros e outros aparelhos, explica a empresa.
Fabricante de malha circular, a RVB, de Brusque (SC), tem uma fábrica de onde saem 300 toneladas por mês de tecido. Prevê inaugurar a segunda planta até o final de 2010, onde vai funcionar a área de tinturaria da empresa. Com a entrada em operação da nova fábrica, a empresa prevê elevar a produção para 450 toneladas por mês.
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