Observatório do Comércio Eletrônico mostra que categoria responde por 10% do total.
Painel de dados lançado pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), o Observatório do Comércio Eletrônico mostra a evolução das vendas online no Brasil de 2016 a 2022. Foi um salto expressivo, impulsionado pelas restrições da pandemia de covid-19. Só o ecommerce de roupas e têxtil gerou R$19,5 bilhões em 2022, seis vezes mais o que o Brasil movimentava em negócios pela internet em 2016.
O ecommerce de roupas predominava no incipiente ambiente da web para a categoria, sustentando 98,6% das transações (R$3,3 bilhões). Os restantes 2% combinavam a comercialização no modelo B2B (entre empresas) de tecidos (R$37,4 milhões) e de fibras (R$8,5 milhões).
Em seis anos, o volume comercializado aumentou mas o perfil dos negócios variou pouco. Passou de R$3,38 bilhões em 2016, para R$19,5 bilhões em 2022, conforme a consolidação de dados elaborada pelo GBLjeans.
Roupas corresponderam a 96,5% do total da categoria, com R$18,8 bilhões negociados em 2022.
Tecidos movimentaram R$510 milhões (2,6% do total). Fibras geraram R$161 milhões (0,83%) em 2022.
VENDAS GERAIS
O comércio eletrônico no Brasil somou R$187,1 bilhões, em 2022, contra R$35,6 bilhões, em 2016.
Para o cálculo, o painel do MDIC considera as transações de bens realizadas pela internet, a partir de dados das notas fiscais eletrônicas fornecidos pela Receita Federal.
A ferramenta online, e pública, agrega números oficiais do comércio eletrônico no país. “Até então, boa parte das informações vinha de bases privadas”, destaca o comunicado do ministério anunciando o lançamento do painel de dados.
De acordo com esse informe, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro foram os estados que mais venderam no período de 7 anos, movimentando 68% do valor transacionado. Também foram os moradores desses estados que mais compraram pela internet nesses período, respondendo por 54% do valor total.