Etiqueta Certa mira mercado internacional

Etiqueta Certa mira mercado internacional

Plataforma de geração online de etiquetas obrigatórias dá primeiros passos na Ásia.

Etiqueta Certa mira mercado internacional
Karine (esq na foto) e Mariana, sócias na Etiqueta Certa

Depois de quase cinco anos de mercado, a Etiqueta Certa mira o mercado internacional, dando os primeiros passos na Ásia. Inicialmente, o trabalho se concentra entre fornecedores de varejistas de moda brasileiros interessados em gerar automaticamente, e online, as etiquetas obrigatórias no Brasil, com informações sobre composição e simbologia de cuidados. Mediante essa expansão de atuação, a empresa espera impulsionar o faturamento de 2024. A expectativa é dobrar a receita em relação a 2023, para alcançar R$3,2 milhões, informa Karine Liotino, CEO da empresa, que fundou junto com Mariana Amaral.

Fundada em 2016, a Etiqueta Certa começou a operar de fato em 2019, ela conta ao GBLjeans. Atualmente, mantém 220 contratos, que envolvem etiquetas geradas para cerca de mil marcas. A maior parte dos clientes que assinam o serviço de geração automática de etiquetas é formada por PLs, empresas que produzem para a marca de terceiros.

O sistema cria automaticamente etiquetas para 15 categorias de produtos, em conformidade com as normas do INMETRO e da ABNT, além de manuais de etiquetagem de varejistas de moda, calçados e acessórios para casa que estão sendo incorporados à plataforma. O produto principal continua sendo o vestuário.

Para marcas exportadoras, a plataforma da Etiqueta Certa já opera com módulos de geração em conformidade com as normas dos Estados Unidos, gerando etiquetas em inglês, e do Mercosul, do qual o Brasil é signatário mas com instruções em espanhol.

PLANOS

O módulo para União Europeia está em desenvolvimento, com chance de ser lançado durante a Febratex 2024, em agosto, em Blumenau (SC). Nesse caso, as etiquetas seriam geradas automaticamente nos diferentes idiomas dos países do bloco, como alemão, francês, italiano, sueco. Também está previsto o desenvolvimento de um módulo em espanhol que atenda a outros países da América Latina, como México e Colômbia, ainda sem prazo de lançamento, acrescentam as empresárias.

Na Ásia, o serviço está em teste com três PLs que atendem a varejistas brasileiros. São confecções localizadas na China e em Bangladesh. “Eles usam bem a interface em inglês da plataforma e geram as etiquetas em português dos produtos que serão enviados ao Brasil”, explica Karine. A plataforma também conta com assinantes do Uruguai.

foto: divulgação