Será esse tipo de vestuário a responder pela maior fatia das vendas mundiais de dispositivos wearable, em 2016, desbancando os smart watches, diz pesquisa do Gartner.
As roupas inteligentes começaram a aparecer de maneira tímida no cenário mundial em 2013. Três anos depois deverão responder pela maior fatia das vendas mundiais de dispositivos wearable, representando o segmento que mais cresce nessa área, revela pesquisa do Gartner, consultoria internacional especializada em análises de mercado. Se no ano passado, a estimativa da empresa é de que foram comercializados 100 mil peças de roupas inteligentes, em 2016, o volume saltará para 26 milhões de unidades, diante de um total de 91,3 milhões de dispositivos wearable vendidos no mundo.
O salto expressivo em dois anos é atribuído pelo Gartner à entrada em larga escala de linhas de roupas que se encontram em fase piloto ou teste. Também avalia que as roupas inteligentes, hoje bem restritas ao mundo dos esportes, deverão ampliar fronteiras e chegar ao guarda-roupa do dia a dia. Monitoramento da freqüência cardíaca continuará a ser a principal aplicação também fora dos esportes, entende o Gartner.
O estudo mostra, ainda, que depois do boom de vendas registrado em 2013, as vendas declinaram em 2014 e deverão continuar a cair em 2015, até pela concorrência, e mesmo sobreposição de funções, entre as tecnologias, como pulseiras inteligentes e sport watches. Em 2014, o volume previsto era de 70,2 milhões de dispositivos vendidos, quase 4% a menos que em 2013. Neste ano, a projeção é a venda total de 68,1 milhões de unidades (queda de praticamente 3% em relação a 2014), dos quais 10,1 milhões são peças de roupas.
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