Ano foi de mudanças na estrutura da holding que controla nove marcas, com ajustes nos canais de varejo e atacado.
Controladora de nove marcas, incluindo a joint venture com a americana Tommy Hilfiger, a Inbrands encerrou 2014 com receita líquida ligeiramente maior que a obtida no exercício anterior. Aumentou 2,5%, para alcançar R$ 928,53 milhões. Já o lucro líquido caiu 8,1% no mesmo período, registrando R$ 33,91 milhões. Os resultados foram em parte afetados pelo desempenho do quarto trimestre, que registrou pequenas quedas em receita (-1,4%) e ganhos (-2,2%), chegando em dezembro com faturamento de R$ 256,8 milhões e lucro líquido de R$ 25,21 milhões.
No relatório endereçado aos investidores, a empresa explica que foram feitos ajustes no canal de vendas, “com o encerramento de algumas lojas de baixa performance e abrindo novas lojas em locais de melhor posicionamento e atividade comercial”. O tamanho da rede ficou menor, com 14 lojas a menos do que tinha em 2013, sendo que o maior corte foi feito na rede de franquias mediante o fechamento de 11 pontos, alguns dos quais transformados em lojas próprias.
Com esse redesenho, a Inbrands encerra 2014 com 348 lojas, das quais 173 são unidades próprias e 175 são franquias. O canal multimarcas ficou praticamente estável somando 5.154 revendas. A Ellus detém a maior parcela desse canal, contando com 1.971 multimarcas, ainda que tenha caído 4,4% em relação a 2013. “Observamos ao longo do ano alguma retração de compras por parte dos lojistas multimarcas, aguardando uma melhor sinalização do consumo de vestuário no Brasil”, ressalta o relatório ao mercado.
Para 2015, a Inbrands prevê “crescimento expressivo” da Tommy Hilfiger do Brasil, “se configurando em futuro próximo, uma de nossas principais marcas”, afirma a empresa. Também vem mapeando “os principais municípios com oportunidades por marca, visando à expansão via entrada em ‘áreas brancas’ e reforçando o relacionamento com clientes chave”, acrescenta no relatório. Além de Ellus (incluindo a Second Floor) e a TH, sob a holding operam Richards (mais a Selaria); a VR e VR Kids; Salinas; Alexandre Herchcovitch; Bobstore; Mandi; e o outlet Brands House.