C&A mantém sequência de recuperação

C&A mantém sequência de recuperação

Receita da varejista cresce 16,7% no 3º trimestre do ano, puxada pelas vendas de vestuário.

C&A mantém sequência de recuperação

Mesmo depois de um forte 1º semestre, a C&A mantém a sequência de recuperação. Novamente, a varejista de moda cresce dois dígitos. Entre julho e setembro, a receita líquida alcança R$1,7 bilhão, avanço de 16,7% quando comparada ao resultado de igual trimestre de 2023. Pelo quarto trimestre seguido, a C&A reverte o prejuízo. O lucro líquido no 3º trimestre de 2024 anota R$42,8 milhões, ante o prejuído líquido de R$44,2 milhões enfrentado no mesmo trimestre do ano passado.

A empresa está otimista em relação às vendas de final de ano, por se tratar do melhor trimestre para os varejistas de moda, em função do Natal e Ano Novo. E chega para essa época do ano com novo posisionamento de marca.

Para o mercado, a C&A explica o que chama de “sólido desempenho” a uma combinação de variáveis. Desde o novo modelo de desenvolvimento de produtos, que acompanha o comportamento das vendas nas lojas, até a boa saída dos produtos de inverno, já que os dias frios ocorreram entre julho e agosto. Assinala receita líquida de vestuário de R$1,5 bilhão, que representa crescimento de 18,6%.

A empresa registra ainda aumento nas vendas dos itens de beleza, e queda comercial em eletrônicos. Juntas as duas categorias obtiveram receita líquida de R$162,8 milhões no 3º trimestre, recuo de 6% em relação ao 3º trimestre de 2023.

Diante da sequência de recuperação que mantém até setembro, a C&A aumenta o nível dos investimentos. Aplicou no trimestre R$81,2 milhões.

As vendas digitais, que incluem site e app, somaram R$94,6 milhões nesses três meses.

DESEMPENHO DA C&A EM 9 MESES

Com receita líquida de R$5 bilhões nos primeiros nove meses do ano, a C&A registra crescimento de 14,9%. A venda de vestuário contribuiu com R$4,2 bilhões no período, aumento de 17,5% sobre o mesmo período de 2023.

Também anota lucro líquido de R$197,5 milhões em nove meses.

Ao final de setembro, a varejista operava com 330 lojas, três a menos que em junho. O investimento atingiu R$172,1 milhões.

Irrigada pelo bom fluxo de caixa, a empresa reduziu a dívida em 33%, para R$878,1 milhões.