C&A reverte prejuízo no 1º trimestre

C&A reverte prejuízo no 1º trimestre de 2024

Varejista de moda registra lucro líquido de R$70 milhões, com aumento de receita de 17%.

C&A reverte prejuízo no 1º trimestre de 2024

Mesmo sendo um trimestre tradicionalmente complexo para o varejo de moda por acomodar a transição entre as coleções de alto verão e outono/inverno, a C&A reverte o prejuízo acumulado entre janeiro e março de 2023. No primeiro trimestre de 2024, a varejista de moda registra lucro líquido de R$70,9 milhões.

A receita líquida da companhia no período avança 17,1%, subindo para R$1,45 bilhão. Influenciou positivamente o desempenho, a receita líquida de mercadorias, especialmente de vestuário feminino, contribuindo para crescimento de 22,2%, atingindo R$1,18 bilhão. Para a C&A, alguns fatores favoreceram como a “boa assertividade das coleções de transição, adequado dimensionamento de volumetria de produtos, efetividade na precificação dinâmica e da gestão de produtos contínuos”.

Na transição para o inverno, a varejista optou por desenvolver coleção mais leve, diminuindo a quantidade de itens de frio pesados, como casacos e jaquetas. Além de postergar em um mês a chegada da coleção nas lojas.

Em outra frente de produtos, a C&A Brasil decidiu reduzir a participação da categoria de eletrônicos nas lojas, fechando 128 quiosques. A prioridade são as linhas de vestuário e artigos de beleza.

C&A NÃO REVERTE POLÍTICA DE INVESTIMENTO

Como parte da decisão de aumentar o faturamento por metro quadrado, a empresa lançou o projeto Energia C&A. “Estamos adaptando cada loja para refletir as preferências locais, identificando oportunidades para personalizar o sortimento e organizar as categorias em diferentes regiões”, explica o relatório de resultados.

Mantendo a disciplina operacional, a C&A não reverte a política de conter os investimentos. De janeiro a março, aplica R$33,7 milhões, dos quais R$24,8 milhões em projetos na área digital e de tecnologia.

Atualmente, opera com um parque de 331 lojas, três a menos do que tinha em dezembro. No Rio Grande do Sul, são 12 lojas e cerca de 300 colaboradores. A empresa montou um grupo multidiscplinar para a acompanhar a situação, incluindo fornecedores.