Com estoques altos e sem o aquecimento do consumo, varejista continua com as liquidações, apurando ganhos menores que no terceiro trimestre de 2014.
Novamente, a Riachuelo faturou mais e lucrou menos. A receita líquida consolidada do grupo avançou 17,7% sobre o terceiro trimestre de 2014, para alcançar em igual período deste ano R$ 1,32 bilhão. O lucro minguou 65,5% no mesmo intervalo de comparação, caindo para R$ 32 milhões, frente aos quase R$ 93 milhões obtidos no ano passado, mostra o balanço da companhia divulgado no final da semana passada.
“O nível de estoque ainda elevado e a não realização do nível de venda esperado para os últimos trimestres estimularam a companhia a manter o forte processo de demarcações no período”, explica relatório endereçado ao mercado. A Riachuelo vai continuar a concentrar esforços no sentido de normalizar o nível de seus estoques até o final deste ano, como já informara no trimestre anterior.
Como reflexo dessa desaceleração, a varejista diminuiu o ritmo de abertura de lojas. De julho a setembro, inaugurou quatro unidades, duas no Rio de Janeiro, uma no Pará e outra no Piauí. A rede alcança, assim, a marca de 274 pontos de venda. A expectativa é abrir mais sete entre outubro e novembro, acrescenta a empresa.
Dos R$ 132 milhões aplicados no terceiro trimestre de 2015, as lojas consumiram R$ 47,8 milhões; mais R$ 53,2 milhões foram destinados aos centros de distribuição; o restante foi gasto na área de TI e com outras despesas. Da mesma forma, a companhia reduziu o volume de produção da Guararapes Confecções que só atende a Riachuelo. No terceiro trimestre de 2015, foram confeccionados 9,7 milhões de peças, ante 11,7 milhões do mesmo trimestre no ano passado.