Com a década de 70, do século passado, por fonte de inspiração, rede de moda montou a estação com sete mini coleções.
Com a coleção de primavera verão 2015/2016, a rede de moda Marisa ampliou a participação do jeans, ao incorporar as tendências da estação à linha em lançamento. Tendo a década de 70, do século passado, por fonte principal de inspiração a equipe de desenvolvimento optou por criar sete mini coleções alinhadas em torno das principais direções de moda: Festival, Porto, Tropical, Oriente e Total Jeans, além de lingerie, calçados e bolsas.
Para difundir a nova coleção, a varejista com 400 lojas, que só perde da Hering Store em número de pontos de venda, montou showroom na cidade de São Paulo para mostrar as novidades, no bairro de Higienópolis, e reuniu um grupo de clientes na loja da avenida Paulista para assistirem transmissão ao vivo do desfile que ocorria no outro ponto da cidade.
Segundo Karla Seabra, gerente de estilo e visual merchandising da Marisa, o denim sempre teve grande participação no mix de produtos da rede, recuou um pouco com a febre da sarja colorida, e voltou com tudo na primavera/verão 2016 estimulado pela valorização do tecido ao ganhar destaque na passarela de grifes tradicionais. Mas, não é um jeans básico, ressalta ela. As calças skinnies não vão desaparecer, ao contrário, ainda representam uma parte importante da produção, porém, a Marisa investiu especialmente na diversificação de modelos propiciada pela incorporação de tendências nessa linha.
Na apresentação, o jeans ganhou duas araras: uma em estilo jovem, com lavagens mais carregadas e na qual predominam os shorts, e calças, como a jogger em denim comum com patchwork de lavanderia, camisa; e outra de estilo mais adulto, que reúne modelos variados de vestidos, cintura clochard, saia midi rodada, minissaia com abotoamento frontal em denim escuro, calças com grandes rasgos nas calças, calças flare, cintura alta, aplicações de crochê, manga quimono ou sino, decote cigana, de ombro a ombro, macaquinhos e macacão, pantacorut e batas, além de estampas. “Nessa temporada, o comprimento das calças encurta, a cintura sobe e os top ficam cropped”, frisa Kátia Barria, gerente de estilo e acessórios da Marisa.
As mini coleções conversam entre si. Na Festival, o mix de estamparias foi pensado para combinar com o jeans flare e os shorts rasgados. Do azul e branco, da Porto, em referência à cidade portuguesa, consta a flare de cintura alta e bolsos quadrados e chapados na frente ou a jaqueta em branco com gola em crochê. Até em acessórios, o jeans apareceu em versão de bolsa que vira mochila e chinelo.
Gradativamente, os modelos apresentados são liberados para as lojas da rede, desde meados de julho. Kátia conta que os desenvolvimentos são bimestrais, com entregas planejadas de modo a ter novidades quase que diariamente. As coleções podem variar de 50 a 80 modelos por vez. De acordo com as estilistas, no jeans quase não há importação dada a oferta variada da indústria local. Além do jeans das próprias marcas, a Marisa complementa a oferta com modelo de terceiros, especialmente calças, de marcas como Sawary, Mix Jeans, Biotipo, Byzance e Gup’s.
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