Da mesma forma que as camisas, vestidos requerem mão-de-obra especializada na construção das peças com seus recortes, detalhes e caimento.
Marcantes, vestidos podem funcionar como boa variante ao look total jeans que atravessa temporadas. Nos desfiles de Milão, Londres e Nova York, pouca simplicidade. Os modelos lançados refletem o esmero em construir peças com recortes criativos, detalhes transformadores e caimento impecável. Não há forma que predomine, que variam de acordo com as peculiaridades de cada marca.
A estética da década de 1950 passou pelo túnel do tempo para desembarcar contemporânea nos modelos criados em denim para a primavera 2015 pela Bottega Veneta. De cintura marcada e saias amplas, os vestidos da grife sobressaem pelos recortes, os plissados, as aplicações de grandes flores feitas do próprio tecido, o decote profundo e as fitas com discreto refletivo.
A passagem para a década de 1960 é assegurada pelo vestido do tipo casaco, em denim com detalhes em couro colorido, proposto pela Burberry Pursum, ou de botões forrados com o mesmo denim raw de Michael Kors. O anos 1970 estão retratados na sequência da Gucci, em denim azul, contrastes de claro e escuro, aplicações de renda tintas em índigo, costuras tradicionais em ocre e o fechamento por cordões.
Ainda em denim, destaque para as flores gigantes aplicadas sobre os ombros e uma das mangas do minivestido baby blue de Ermano Scervino; a delicadeza da renda na barra dos modelo criados por Alberta Ferretti e o por Gabriele Colangelo; as alternativas jovens e frescas de Gabriele Colangelo, Rag Bone e Joseph.
Mais corriqueiros, os vestidos de sarja usam cores fechadas mesmo para uma estação de clima ameno. Foi o caso de 10Crosby por Derek Lam; o longo com capuz de Greg Lauren; o basiquinho de alça e barra trabalhada da Jcrew; o tomara-que-caia branco com seis grandes botões em contraste de Marissa Webb; o mini reto de Phillip Lam; e o longo branco da Rag Bone.
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