Na loja de Recife, que ocupa prédio de 1,6 mil metros quadrados, funciona até um restaurante para 50 lugares
A multimarcas Dona Santa, de Recife (PE), está há 14 anos no mercado de moda feminina e há quatro anos atende o segmento masculino com a Santo Homem. A loja, que trabalha com marcas de jeans exclusivas na região, planeja criar corners especializados das grifes norte-americanas Rock & Republic, Paige e True Religion, a partir do próximo ano. Também, no primeiro semestre de 2009, a Dona Santa passa a vender a linha da J Brand.
A multimarcas, que ocupa espaço de 1,6 mil metros quadrados, no qual vende as marcas de jeans Seven for all Mankind, True Religion, Rock & Republic, Armani, D&G, Calvin Klein, Triton, Forum, Iódice e Diesel (a única que não é exclusiva).
A Dona Santa tem algumas peculiaridades. Dentro da loja funciona um restaurante com capacidade para 50 lugares, que após passar por um período de reformas será reinaugurarado em outubro. “Esse restaurante agrega muito à loja. As clientes vêm de outras cidades para fazer compras e aproveitam para almoçar e fazer um happy hour nesse estabelecimento”, afirma Celso Liere, gerente geral da loja.
Por trabalhar com marcas internacionais, a Dona Santa recebe as mercadorias seis meses após fazer o pedido e recebe coleções invertidas em relação à estação brasileira. “Nós recebemos roupas uma coleção à frente da estação em curso. Por exemplo, no inverno recebemos o verão europeu e americano”, explica Liere. Em relação às marcas nacionais, a Dona Santa também se abastece via representantes.
As proprietárias da loja, Lília e Juliana Santos (mãe e filha, respectivamente), viajam quatro vezes por ano para Milão, Paris, Barcelona e Nova York e corriqueiramente para São Paulo. De acordo com o gerente, o jeans representa 12% das vendas da loja, que tem um vasto leque de produtos que vai da alfaiataria à moda praia. A Dona Santa recebe novas peças de jeans todo mês e compra dez modelos femininos e dez masculinos de cada marca, por coleção.
O início
A multimarcas começou em Recife num espaço pequeno vendendo marcas nacionais. Há quatro anos, as proprietárias identificaram mudanças na demanda de suas clientes. “As mulheres gostam do exclusivo, do diferencial, de qualidade, então, identificamos que as marcas internacionais poderiam suprir essa vontade”, afirma Liere.
Outra vontade das proprietárias era trabalhar com a moda masculina. “Fizemos uma pesquisa, escolhemos marcas internacionais de peso que poderiam ser bem aceitas na nova loja, de acordo com as preferências de nossos clientes, decidimos arriscar e deu certo”, conta o gerente.
foto: divulgação