Consolidada a participação de lojistas do norte e nordeste, a rodada de negócios amplia a presença de compradores de SP, RJ, PR, SC e RS
Na 12ª edição, a Rodada de Negócios de Moda Pernambucana recebeu 550 convidados, dos quais 337 especialmente convidados para o evento. Esses tiveram as despesas totalmente bancadas pela organização. Os demais são lojistas que fazem coincidir a viagem de negócios à região na época do evento. De São Paulo, foram convidados 55 compradores, o maior grupo da edição, conta Christiane Fiúza, consultora da J&B, empresa que cuida da organização das rodadas.
Para levar os produtos do pólo até outras regiões do país, a organização também reforçou os convites para compradores de Santa Catarina, Rio de Janeiro e Paraná. O forte das vendas está concentrado, no entanto, em lojistas do norte do Brasil. A consultora avalia que para disputar outros mercados é preciso oferecer mais que preço. Os requisitos para as marcas exporem na rodada envolvem qualidade de produto, conformidade ao padrão apresentado, capacidade de produção e respeito aos prazos de entrega assumidos junto aos clientes.
A estratégia tem dado certo. De acordo com Christiane, o norte continua a responder pela maioria das compras. Na 11ª Rodada, em março, as compras da região responderam por 54% do faturamento da edição. O sudeste foi o segundo, embora bem atrás com 21% dos negócios.
Entre os estados, Rondônia foi o que mais comprou, assegurando R$ 1,485 milhão dos negócios realizados na edição de inverno. O segundo foi o Pará com R$ 980 mil. No consolidado dos seis anos de rodada, Minas Gerais aparece em primeiro lugar sustentando compras de R$ 8,072 milhões. Pará vem em seguida com R$ 6,55 milhões.
Em relação à 11ª rodada, São Paulo é o 11º no ranking com compras de R$ 309 mil e sobe para a oitava posição no consolidado de seis anos, com compras de R$ 3,142 milhões.