Consultor de moda monta uma sequência resumida, usando modelos disponíveis no mercado
Embora seja um efeito novo, o ponto de luz representa a evolução de diferentes trabalhos de lavanderia executados há anos, mas combinados de maneira diferente. Tendo o lixado e a corrosão como bases principais, a técnica junta influências de efeitos que apareceram em temporadas passadas com tendências que ainda não chegaram com força nas coleções de marcas nacionais.
“Quem experimenta e inventa esse tipo de efeito são as marcas que trabalham com conceito. Elas são as primeiras a apostar em trabalhos novos, que acabam caindo no gosto do consumidor e são difundidos para outras marcas e estilos”, analisa Mauricio Lobo, consultor de moda.
Para explicar essa evolução, ele montou uma linha do tempo resumida com peças disponíveis no mercado, começando pelos mais antigos. Confira as imagens abaixo e a descrição dos efeitos aplicados:
“O modelo da Energie tem um conceito antigo, no qual a transição dos desgastes é bastante suave”
“Na calça da Replay não se vê o branco do desgaste, pois, ele é recoberto por uma resina do tipo mofo. Nessa fase, não havia preocupação em limpar e destacar os desgastes”
“Efeitos detonados e assimétricos foram a aposta da Diesel que, nesse modelo, usou laser para marcação, desenho e névoa, nessa ordem”
“Na calça da Salsa é possível perceber pela primeira vez o uso de luz e contra-luz. A transição do desgaste já está menos marcada, mas deixando a luz migrar de maneira sutil”
“O modelo da The Seed é uma opção comercial para o uso do efeito, pois, mantém a simetria. Os pontos de luz são bem separados, além de contar com resina colorida por cima”