Mediante a experiência com quatro lojas no Rio de Janeiro, relatório da varejista projeta expandir para mais unidades, no DF e no RS.
Até 2021, a Renner assumiu o compromisso de priorizar o consumo de energia a partir de fontes renováveis de abastecimento. Nessa cesta estão pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), energia solar e eólica ou a partir de biomassa). A meta é alcançar 75% da contratação de energia elétrica limpa. Mediante a experiência de um piloto com quatro lojas no Rio de Janeiro, o relatório de 2018 da varejista afirma que o plano é instalar energia fotovoltaica em mais quatro unidades da rede. Três no Distrito Federal e duas do Rio Grande do Sul.
“A expectativa é que essas novas lojas com geração solar distribuída gerem economia financeira para as lojas de 13% e 26% ao ano, no DF e RS, respectivamente”, afirma o relatório divulgado publicamente pela empresa. Ao final de junho de 2019, a varejista contava no total com 570 lojas entre as três bandeiras que opera, sendo 357 da Renner. As demais estão divididas entre a Youcom (97) e a Camicado (113).
Das quatro lojas do Rio de Janeiro integralmente abastecidas por energia solar, três são de rua. Estão em bairros da capital (Ipanema, Copacabana e Largo do Machado). A quarta fica dentro do Shopping Madureira. Essas unidades não contam com estrutura física local, como paineis solares. Usa o sistema de compensação a partir de contrato com uma fazenda solar instalada na cidade de Vassouras, no interior do estado.
Ali o parceiro comercial montou uma usina com 4 mil painéis solares. A fazenda produz em média 1,8 mil megawatts por hora/ano (MWh/ano), dispondo de capacidade de 1,32 megawatts (MW) de potência.
No relatório, a Renner afirmou que avalia estender a energia solar no modelo distribuído para todas as lojas da rede que operam com energia de baixa tensão.