Nova empresa investirá em negócios do setor de saúde e bem-estar que faturem de R$1 milhão a R$20 milhões por ano.

Fundadores da Reserva, os ex-sócios da marca hoje de propriedade do grupo Azzas 2154, lançam a Rebels Ventures. No caso, a nova empresa nasce para atuar como venture builder. Não está focada somente em injeção de capital em startups de crescimento promissor. Venture builders dão suporte a empresas jovens em todas as frentes.
“Com isso, os sócios atuam como copilotos dos empreendedores, oferecendo investimento, advisory estratégico e acesso a framework de negócios e toolkit operacional criado por eles em seus negócios anteriores”, diz o comunicado de imprensa. De acordo com o informe, a Rebels Ventures procura negócios com “product-market fit comprovado” (produto maduro), faturamento entre R$1 milhão e R$20 milhões por ano.
A expectativa é nos próximos 18 meses a Rebels construir portfólio com 15 marcas. Cada uma passará por um ciclo de mentoria de 3 a 6 meses com os ex-sócios da marca Reserva. “Só haverá investimento caso ambas as partes estejam totalmente alinhadas”, afirma a empresa no comunicado de imprensa.
EXPERIÊNCIA COMPARTILHADA
Rony Meisler, Fernando Sigal, Jayme Nigri Moszkowicz e José Alberto Silva fundaram o Grupo Reserva há 21 anos, no Rio, em 2004. “Foram quase duas décadas empreendendo juntos e construindo marcas com propósito e alta performance em todos os estágios de crescimento. Agora, decidimos empreender do outro lado do balcão. Nosso objetivo é colocar toda essa experiência a serviço de uma nova geração de empreendedores brasileiros — gente brilhante que está desenvolvendo negócios com o propósito genuíno de melhorar a saúde e o bem-estar no país”, declarou Rony Meisler, CEO da Rebels Ventures, no informe à imprensa.
O campo de interesse da nova empresa é vasto e inclui segmentos de consumo, serviços, tecnologia e educação. Devido à cláusula de no-compete com o Azzas 2154, os sócios não podem atuar no mercado de moda até o final de 2026.
Conforme dados do Global Wellness Institute (GWI), o mercado brasileiro de bem-estar estaria avaliado em US$96 bilhões, estima relatório de maio de 2024 da organização de pesquisas.
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