Aplicativo foi desenvolvido a partir da parceria entre o Instituto C&A e a Rede Asta e está disponível para baixar no celular
De modo a ajudar costureiras e artesãs a aprender a calcular o preço justo do produto ou do serviço que prestam, a Rede Asta desenvolveu com o apoio do Instituto C&A um aplicativo para smartphone com esse propósito e um site fechado, com cursos de gestão profissional e vitrine para expor os produtos. O app Asta Preço é feito para Android e pode ser baixado a partir da loja Google Play. Por enquanto, foram realizados cem downloads.
Pelas regras, o usuário pode cadastrar até oito produtos de forma gratuita. Acima dessa quantidade, será cobrada taxa de R$ 5 por mês. Depois de baixar o app para o celular, é preciso criar uma conta. Começa definindo custo de materiais, valor da mão de obra (podendo selecionar entre valor fixo ou por tempo de produção) e o lucro pretendido considerando o imposto a ser pago. E o aplicativo calcula o preço mínimo a ser cobrado.
Na seção Pedidos, é possível montar pelo app a encomenda, selecionar os produtos, inserir quantidades de itens, custos como embalagem, transporte, entre outras variáveis, e o sistema fecha a fatura automaticamente, explica a descrição da Asta. “Depois é só dar um print na tela e mandar por WhatsApp para o cliente”, acrescenta a plataforma. Tem ainda uma seção que permite simular o faturamento ideal e a quantidade de peças necessária para fechar as contas do mês.
ESCOLA DE NEGÓCIOS E VITRINE
A parceria incluiu o desenvolvimento da Plataforma Asta, um site de acesso restrito (com login e senha). Mais voltada para quem faz artesanato, especialmente para mulheres microempreeendedoras, a Escola de Negócios tem quase 30 cursos gratuitos que podem ser acompanhados de acordo com a disponibilidade de tempo do aluno, porque estão gravados. Em outra opção, a partir da escola, os alunos podem conversar entre si com uma linha do tempo do tipo Facebook e com 400 lojistas do Brasil. Por essa integração é cobrada taxa mensal de R$ 15. Mas como a plataforma está em período de lançamento, nos primeiros três meses de funcionamento não haverá cobrança e os usuários poderão experimentar todas as funcionalidades.
“Acreditamos que, para transformar a moda numa força para o bem, precisamos enfrentar a desigualdade de gênero e a violência contra as mulheres. Por isso, aplicamos uma lente de gênero em tudo o que fazemos. Nesse sentido, desde dezembro de 2017, decidimos apoiar o fortalecimento da rede de artesãs e costureiras por meio desse projeto”, explica Giuliana Ortega, diretora-executiva do Instituto C&A, em comunicado ao mercado.