O setor de têxteis registrou queda nos principais indicadores em abril, só aumentando a quantidade de pessoal ocupado e salários no mês.
Em abril, a atividade industrial no setor de têxteis recuou em relação ao total de vendas e ritmo de produção. Só houve aumento na quantidade de pessoal ocupado e nos salários pagos, mostra a pesquisa mensal realizada pelo departamento de economia da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). O nível de capacidade instalada recuou desde janeiro no setor. A pontuação em abril é de 79,39, mostra o levantamento. Quanto mais próximo de cem, melhores as condições.
O Indicador de Nível de Atividade (INA) geral, que contempla 18 setores industriais, aponta para avanço de 0,3%, em abril, sem ajuste sazonal. Cai, entretanto, 6,3% com a variação sazonal, uma vez que o mês teve menor quantidade de dias úteis na comparação com abril do ano passado. Segundo declara Paulo Francini, diretor do Depecon, ainda não foi possível avaliar os efeitos dos acontecimentos recentes do cenário político brasileiro sobre a indústria paulista. “Seguimos com a expectativa de fechar 2017 com crescimento de 1,2%. No entanto, diante dos últimos eventos, todos estão cautelosos sobre o que vai acontecer”, afirma o executivo da entidade.