Em outra direção, IPP dos têxteis vem acumulando queda nos preços industriais desde janeiro.
Influenciado pela troca de coleção para o verão, o IPP de vestuário com aumento de 5,89% em agosto colocou o setor como uma das quatro atividades industriais que mais pressiona o resultado do mês, diz o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A pesquisa que calcula o IPP (Índice de Preços ao Produtor) mostra que a taxa geral avança 0,92% sobre julho, sendo o primeiro aumento depois de seis meses em baixa.
O IPP têxtil não acompanha esse comportamento, pois, a indústria do segmento vem acumulando queda nos preços de porta de fábrica desde janeiro. A exceção foi abril que, com pequena alta, não foi capaz de alterar o desempenho do ano, que acumula baixa de 5,96% em 2023. Em 12 meses até agosto, o setor acumula recuo de 6,46%. O IBGE registra o IPP têxtil com queda de 0,86% em agosto.
Com o resultado de agosto atribuído ao lançamento da coleção do verão, o IPP do vestuário pressiona também o acumulado do ano que deu um salto de aumento de 15,47% em relação a igual período de 2022, mostra a pesquisa do IBGE.
Nos últimos 12 meses até agosto, o IPP de vestuário acumula preços 17,65% mais altos.
Semelhante ao setor têxtil, o IPP geral acumula recuo de 6,32% de janeiro a agosto, e queda de 10,51% nos últimos 12 meses.
CONFIRA DETALHES NOS GRÁFICOS
Com base nos dados do IBGE, o GBLjeans elabora gráficos que registram a variação mensal, o acumulado do ano e de 12 meses da indústria geral, da indústria têxtil e da indústria do vestuário.
Mensalmente o IBGE revisa os dados com base em ajustes sazonais. Por isso, pode haver mudanças nos gráficos de um mês para o outro.
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