Como em 2014, o valor das importações e das exportações do Brasil caiu tanto em relação a outubro, quanto sobre novembro de 2014.
De maneira geral, novembro foi um mês fraco para o setor têxtil e de confecções de vestuário nas transações comerciais internacionais, como aconteceu em igual período do ano passado. As importações caíram 13,23% sobre outubro, registrando US$ 359 milhões em mercadorias negociadas. O volume das exportações recuou 27,59% em relação ao mês anterior, passando para US$ 247,17 milhões, depois de três meses seguidos de alta. Apesar da queda no ritmo dos negócios, o déficit da balança comercial voltou a aumentar, alcançando US$ 111 milhões, depois de ter descido a menos de US$ 100 milhões em outubro.
O quadro não fica melhor no confronto com novembro de 2014, mesmo tendo sido também um mês fraco. A redução das compras foi de 34% e das vendas, de 7%. A exportação brasileira do setor permanece sustentada pelos embarques de algodão, que renderam US$ 172,90 milhões, correspondendo a 70% do total exportado pelo país nessa área em novembro, ainda que tenham caído 35% sobre outubro. As vendas de vestuário para o exterior cresceram 6,69% de um mês para o outro, apontando para US$ 12,12 milhões, mostram os dados do balanço divulgado pelo ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Depois do salto para cima em julho, as importações vieram caindo mês a mês até novembro, em todos os segmentos. Apenas a categoria que reúne pastas, feltros e falsos tecidos assinalou alta de 2,54%, registrando US$ 16,53 milhões em compras. A despeito da queda observada em relação a outubro, os produtos mais importados continuam sendo vestuário, fibras e filamentos que, juntos, respondem por US$ 268,43 milhões do total adquirido pelo Brasil em novembro. A importação de roupas representou US$ 136,69 milhões.