Em março, pesquisa do IBGE registra queda no nível de pessoal ocupado, enquanto estudo do ministério do Trabalho informa saldo positivo em abril, em patamar inferior ao início do ano.
Se janeiro e fevereiro foram meses aquecidos para as indústrias têxtil e de confecção de roupas, os dois meses seguintes indicam que as empresas puseram o pé no freio. Em março, a pesquisa de empregos e salários do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que o nível de pessoal ocupado nos dois setores declinou, quando comparado ao quadro de março de 2013. A queda foi de 0,8%, para confecções, e de 3,5%, para têxtil. A indústria em geral reduziu o quadro em 1,9% no mês. Os salários continuam em alta: de 2,7% para vestuário e de 1% para têxtil, enquanto a indústria em geral aumentou o valor da folha de pagamento em 0,5%.
Os dados do Caged, o cadastro geral de pessoal empregado com carteira assinada monitorado pelo ministério do Trabalho, mostra que depois de expansão acentuada no quadro de pessoal nos dois primeiros meses do ano, a indústria dos dois segmentos contratou menos. Fechou o primeiro trimestre com saldo positivo de quase 15 mil postos, para registrar saldo em abril de 2,36 mil empregos. Com isso, encerra o mês com contingente de 1,01 milhão de empregados diretos, informa a pesquisa do ministério.