A indústria paulista como um todo aprofundou os cortes e não foi diferente nos setores têxtil e de confecção de vestuário.
Desde janeiro do ano passado, as confecções de roupas do estado de São Paulo têm reduzido o quadro de pessoal. Em 2016, o corte de fevereiro foi menor que o anunciado em janeiro, mas, mesmo assim foi alto. Foram encerradas 1.769 vagas, de acordo com dados da pesquisa mensal realizada pela Fiesp (Federação das Indústrias do estado de São Paulo). O setor de produtos têxteis também fechou postos de trabalho. Foram demitidos 272 empregados do setor, em fevereiro.
A indústria como um todo fechou 12 mil vagas no mês, além das 14,5 mil de janeiro. O resultado da pesquisa mostra que 17 atividades monitoradas apresentaram queda no nível de emprego, duas ficaram estáveis e três tiveram crescimento. O destaque de fevereiro foi o setor de produtos alimentícios, com a criação de 4.287 vagas, fomentada pelas 3.574 contratações das empresas de açúcar e álcool que, segundo a Fiesp, não contratava desde junho de 2015.
Entre as regiões, a indústria de Santa Bárbara d’Oeste teve comportamento negativo com queda de 4,45% no nível de emprego, influenciada por produtos de metal (-11,89%) e de confecção de vestuário (-17,2%). Para as indústrias têxtil e de vestuário não houve destaques positivos, revela a pesquisa.