Depois da forte contratação em fevereiro, as confecções reduzem vagas, enquanto as têxteis seguem contratando. Saiba qual é o quadro de pessoal empregado nos dois setores no primeiro trimestre de 2014 no país.
Arrefeceu o ânimo de contratação das empresas paulistas da indústria têxtil e de confecção, a julgar pela pesquisa mensal da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que mede o nível de emprego. Depois do forte movimento de contratação demonstrado em fevereiro, as confecções cortaram 830 postos de trabalho em março, representando queda de 0,5% em relação ao mês anterior. As empresas do segmento foram na contramão da indústria que como um todo cresceu 0,24%, registrando a abertura de 6 mil vagas de um mês para o outro.
A indústria têxtil do estado por sua vez manteve as contratações, todavia em ritmo mais fraco, se comparado a fevereiro, mas melhor que janeiro, quando reduziu a oferta de vagas. Em março, aumentou em 484 postos, que representou expansão de 0,5%, como mostra a pesquisa divulgada pela Fiesp, na semana passada. Com isso, o primeiro trimestre encerra com saldo positivo, quando comparado a igual período do ano passado. No caso das têxteis, o crescimento acumulado foi de 1,4%, e das confecções de vestuário e acessórios, a expansão foi pequena, de 0,1%.
Dados do Caged para o Brasil
Dessa forma, a indústria têxtil paulista acompanhou a evolução do setor no Brasil que, segundo os dados divulgados pelo ministério do Trabalho, nesta terça-feira, 22 de abril, criou 2,038 mil vagas em março. É um saldo menor que o apresentado nos dois primeiros meses do ano, mas, ainda assim positivo. Com os resultados de março, a indústria têxtil e de confecção no Brasil fecha o terceiro trimestre com 1,008 milhão de postos de trabalho, praticamente 15 mil a mais do que tinha ao final de 2013.