De acordo com a Fiesp, setor têxtil acompanhou a indústria em geral e aumentou o contingente de trabalhadores, enquanto as confecções aprofundaram o corte.
Têxteis e confecções continuaram a percorrer em abril caminhos inversos. O setor têxtil acompanhou o movimento de alta da indústria em geral que no mês gerou 9 mil empregos, 3 mil a mais do que em março. Desse total, as têxteis abriram 644 postos em abril, de acordo com a pesquisa sobre Nível de Emprego divulgada no final da semana passada pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que representa avanço sobre as 484 vagas abertas em março.
Ao contrário, as confecções de vestuário que já haviam cortado 830 vagas em março, fizeram em abril o corte mais severo entre as atividades monitoradas pelo departamento de pesquisas e estudos econômicos da Fiesp para fazer o levantamento. Liquidaram 2.594 postos de trabalho ao longo do mês passado.
No confronto com abril de 2013, o comportamento dos dois setores também foi diferente. De acordo com a pesquisa, naquele mês as têxteis eliminaram 19 vagas e o vestuário abriu 37 vagas.