Em novembro, o custo das mercadorias vendidas pela indústria têxtil e de confecção aumentou com reajustes bem superiores aos praticados em igual mês de 2013.
A alta de preços industriais no atacado foi geral no Brasil em novembro de 2014. O IPP (Índice de Preços ao Produtor) da indústria de transformação atingiu aumento de 1,16% em relação a outubro, sendo o segundo maior reajuste dentro de um ano marcado pela desaceleração, mostra a pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 7 de janeiro, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). As indústrias têxtil e de vestuário não escaparam dessa variação. Com essa alta, as confecções de roupas ficaram entre os cinco segmentos de maior reajuste.
O IPP de vestuário em novembro atingiu aumento de 2,21% sobre o mês anterior, que já encarecera os preços, depois de cinco meses consecutivos de retração. O IPP da indústria têxtil foi de 0,58%, depois de dois meses em queda. No caso do vestuário, os itens que mais pesaram para subir o IPP foram as camisas masculinas, as camisetas, os conjuntos de malha femininos e as cuecas, aponta a pesquisa mensal do IBGE. Entre os produtos têxteis, as principais altas recaíram sobre os tecidos, tanto de algodão como de fibras sintéticas e artificiais, além dos tecidos revestidos ou impregnados, incluindo entretelas. Apenas o preço dos fios de algodão apresentou variação negativa.
Sobre novembro de 2013, os reajustes foram ainda mais profundos. As confecções reajustaram os preços em 5,69% e as têxteis, em 3,34%, revela o estudo realizado pelo IBGE para acompanhar a variação de preços da indústria de transformação no Brasil.