De um mês para o outro operação recua 20%, e importação diminui 12%.
Depois da alta em agosto e setembro, a exportação de denim produzido no mercado brasileiro cai em novembro pelo segundo mês seguido. Recua para R$1,9 milhão em novembro, baixa de 20% sobre outubro que já apresentara redução em torno também de 20%. Os dados constam do levantamento mensal realizado pelo GBLjeans com base no sistema de controle de comércio exterior do governo federal.
Em novembro, o principal parceiro comercial do denim brasileiro é o Paraguai, com compra de US$328 mil, seguido por Colômbia e Peru (veja no mapa dos gráficos os 5 países que mais compraram o denim nacional). Grande compradora de denim brasileiro, a Argentina corta encomendas e sequer aparece entre os cinco maiores em novembro.
Da mesma forma, a importação de denim registra três meses em queda, depois da forte alta exibida em agosto. Na passagem para novembro, o Brasil importa US$322 mil, recuo de 12%. China permanece como principal fornecedor, respondendo por U$224 mil da importação brasileira de denim (veja no mapa dos gráficos os 3 países que venderam denim ao Brasil em agosto).
BALANÇA TÊXTIL
O levantamento do GBLjeans acompanha também a balança comercial do setor têxtil brasileiro. Em novembro, a exportação têxtil avança 8,61% sobre outubro, alcançando US$561 milhões. Apresenta, assim, o segundo mês consecutivo de superávit. As transações com algodão explicam a balança positiva em outubro e novembro.
Do total exportado pelo Brasil em têxtil, US$489 milhões correspondem aos embarques de algodão.
Já a exportação de roupas agrega US$17 milhões em novembro, crescimento de 6% em relação a outubro.
No mês, a importação têxtil como um todo cresce quase 3% para US$460 milhões. Do total negociado, US$136 milhões correspondem a roupas importadas, sobretudo da China, país que forneceu ao Brasil US$62 milhões em peças de vestuário.
ACUMULADO DO ANO
De janeiro a novembro, a exportação de denim cai pela metade na comparação com os mesmos 11 meses de 2022. Acumula US$30,5 milhões em vendas no ano.
Mesmo abaixo da média histórica, a importação de denim continua a crescer, acumulando compras de US$5 milhões de janeiro a novembro, 150% a mais que o volume na comparação com 2022.
Em têxtil, de janeiro a novembro, a exportação total rende US$3,2 bilhões, 25% abaixo do volume negociado em igual período de 2022.
O acumulado da exportação de algodão em 2023 registra a US$2,3 bilhões negociados, baixa de 28%.
Com roupas, a balança de exportação registra vendas de US$170 milhões em 11 meses, pequena alta de 2%, quando comparadas a igual período de 2022.
Já a importação têxtil acumulada em 2023 cai em relação a 2022. Em 11 meses, a importação têxtil registra US$5,3 bilhões, recuo de 2,5%.
A compra de roupas corresponde a US$1,7 bilhão do total, crescimento de 18% em relação ao que o país comprou de janeiro a novembro de 2022.
NAVEGUE PELO GRÁFICOS
Confira a variação mensal na balança comercial de denim, têxtil, algodão e vestuário, analisando os gráficos abaixo. Também é possível acompanhar o acumulado do ano.
Em cada gráfico, é possível isolar variáveis, contribuindo para a análise.
Na segunda tela, o mapa interativo mostra os países com os quais o Brasil fez negócio em denim em novembro. Você pode girar o globo ou dar zoom nas áreas de interesse.
