Importação de denim continua fraca; veja balança comercial têxtil e de roupas até julho.

Desde janeiro a exportação de denim sobe com força, sem considerar a fraca base representada por 2020. Sobre janeiro a julho de 2019, as vendas internacionais subiram quase 80%, movimentando
US$35 milhões. Só julho, contribuiu com US$6,2 milhões.Apenas para a Colômbia o país vendeu US$12 milhões no acumulado até julho.
A comparação com os primeiros sete meses de 2020 mostra aumento de quase quatro vezes sobre os discretos US$9,8 milhões apurados no ano passado.
A exportação de denim em julho representou expansão de 18,5% em relação a junho.
Se pela comparação com 2019 a exportação de denim sobe, o mesmo não acontece com a importação de denim, que continua fraca.
O levantamento realizado pelo GBLjeans tomando por base as informações do sistema de comércio exterior do governo brasileiro, mostra que em sete meses de 2021, a importação de denim girou US$440 mil.
Corresponde a um patamar ainda mais baixo que o mesmo fraco período de 2020, quando o Brasil importou US$1,7 milhão em denim. E é ainda menor que os US$6,9 milhões apurados entre janeiro e julho de 2019.
Em julho de 2021, o país comprou tão somente US$123 mil de denim, dos quais US$60 mil da China, mais US$49 mil da Itália e US$14 mil da Turquia.
BALANÇA DE TÊXTIL E ROUPAS
Até julho, a importação em geral do Brasil, somando têxtil e roupas, registrou US$2,9 bilhões, praticamente 14% acima em relação aos sete primeiros meses de 2020. Com US$1,5 bilhão fornecidos pela China.
Do total geral, a importação de roupas representou US$660 mil, queda de 8,5% sobre as operações entre janeiro e julho de 2020.
No mesmo confronto, a exportação do setor cresceu 36%. Subiu para US$2,5 bilhões, com as vendas de algodão sustentando US$1,9 bilhão.
Em julho, o setor como um todo importou US$396 milhões, que corresponde a aumento de 7,8% sobre junho. As roupas representaram US$88 milhões, crescimento de 14% que anulou a queda de junho.
Ainda em julho, a exportação brasileira de têxtil e roupas anotou US$192,8 milhões negociados. Desses US$102 milhões são negócios com algodão.
As roupas equivaleram a US$13,3 milhões no mês.
Comparada a junho, a exportação têxtil recuou 27,80%, afetada pela queda nas vendas de algodão.
Já a exportação de roupas aumentou 11% de um mês para o outro.
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