Iemi prevê crescimento de 5,1% em 2024

Iemi prevê crescimento de 5,1% em 2024

Em número de peças a alta do setor T&C deve rondar 4,6%, estima a empresa de pesquisa e análise de mercado.

Iemi prevê crescimento de 5,1% em 2024

Como já antecipara no início de 2024, o Iemi prevê a normalização do mercado têxtil e de confecção de vestuário (T&C) no ano, com crescimento. Estima alta de 5,1% sobre os R$157,7 bilhões faturados em 2023 com a produção nacional. Em número de peças, a expectativa do Iemi prevê crescimento do setor de 4,6% sobre os 5,1 bilhões de peças produzidos localmente em 2023.

As projeções foram apresentadas por Marcelo Prado, diretor do Iemi, durante palestra que compôs a grade de conferências da Febratex, feira de maquinas, equipamentos e produtos para o setor T&C, cuja 18ª edição foi realizada em Blumenau (SC), no final de agosto. Na avaliação de Prado, a previsão de crescimento está associado a alguns fatores.

Entre os quais aponta a redução da inflação, dos juros, do endividamento das famílias e do desemprego no país; o aumento da renda das famílias em função da melhora do emprego; e o fim dos efeitos negativos sobre o crédito da “crise das Lojas Americanas”.

Em 2023, o varejo de vestuário no Brasil movimentou R$278,8 bilhões e 6,3 bilhões de peças. Desse total, 5,1 bilhões produzidas no Brasil e 1,3 bilhão importadas.

PERFIL DE CONSUMO

A apresentação do Iemi na Febratex contemplou ainda uma apresentação sobre a força das marcas e o que pode provocar a rejeição delas. Os primeiros três motivos principais para o consumidor rejeitar uma marca está associada a produtos.

Em resposta a perguntas de múltipla escolha, 45% dos 1.400 consumidores consultados rejeitam uma marca se o produto “não encanta”. Outros 41% dizem que rejeitam se o produto “não tem qualidade e não dura muito”. E 41% apontam que rejeitam marcas quando os produtos são sempre muito caros pela qualidade que entrega.