Mas está longe do volume internado pelo país em agosto do ano passado, enquanto a exportação experimenta pequeno declínio.
Como julho foi um mês extremamente fraco, a importação de denim esboça pequena reação em agosto. Subiu para US$ 657,32 mil, valor quase três vezes maior do que o país comprou em denim no mês anterior. No entanto, quando o volume é comparado a agosto do ano passado, a queda recua 80%. Como maior parceiro comercial, a China vendeu ao Brasil US$ 342 mil, muito abaixo dos US$ 2,03 milhões fornecidos em agostos de 2018.
O segundo maior fornecedor de denim para o Brasil foi a Índia, que vendeu US$ 200,25 mil, mais do que os US$ 85 mil de agosto do ano passado. Em terceiro lugar, com US$ 66,17 mil, figura o Paquistão que não vendeu ao Brasil em agosto de 2018. Os dados são levantados pelo GBLjeans com base no sistema de controle do comércio exterior do governo federal.
O acumulado de janeiro a agosto mantém a curva de queda na importação em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos primeiros oito meses de 2019, o Brasil comprou U$ 7,54 milhões em denim, 60% a menos do internado no mesmo período em 2018.
Da China vieram US$ 4,71 milhões. Do Equador, chegaram US$ 1,30 milhão. O terceiro maior fornecedor até agosto foi a Índia com US$ 559 mil.
DEPOIS DE DOBRAR, EXPORTAÇÃO TEM QUEDA EM AGOSTO.
A exportação de denim variou bastante a partir de janeiro. Até julho, o desempenho foi aos saltos, ora para baixo, ora para cima. Em agosto caiu de novo, ainda que pouco, depois do grande crescimento observado em julho. O país registrou vendas de US$ 4,23 milhões, declínio de 2,31% em relação a julho e de 15,75% sobre agosto de 2018.
Novamente a balança comercial do setor registra a maior participação das vendas para a Argentina. O país vizinho comprou US$ 1,98 milhão em agosto, ante apenas US$ 666 mil registrados em igual mês do ano passado.
Já os embarques de agosto para a Colômbia somaram US$ 485 mil, 40% a menos do que o Brasil exportou em agosto do ano passado para o mercado colombiano. O Peru comprou US$ 280 mil, 25% a menos do que adquiriu no mesmo mês de 2018.
No acumulado de janeiro a agosto, a Argentina permanece como principal destino do denim nacional. Dos US$ 23,65 milhões exportados pelo Brasil no período, o mercado argentino absorveu US$ 7,05 milhões. A Colômbia é o segundo maior destino respondendo por US$ 3,36 milhões e o Paraguai mantém o terceiro lugar, tendo comprado US$ 2,05 milhões de janeiro a agosto.
A comparação com os primeiros oito meses de 2018 assinala queda de 15,58% sobre os US$ 28,02 milhões negociados de janeiro a agosto do ano passado.