Movimento cai ao nível mais baixo desde abril de 2016, enquanto a exportação deu um salto no mês, puxada pela Argentina.
A importação de denim desceu em julho ao menor nível já registrado nos últimos tempos. Foi em abril de 2016, quando o Brasil importou apenas US$ 48 mil. Em julho de 2019, o país internou o equivalente a US$ 266,54 mil em tecido denim, redução de 76% sobre junho. A maior parte vinda do Equador (US$ 112 mil). Tradicional fornecedor, a China vendeu ao Brasil apenas US$ 97,55 mil, contra US$ 1,57 milhão em julho de 2018, em mais um mês com recuo das encomendas.
Os dados oficiais apurados pelo GBLjeans mostram que as importações esfriaram de modo geral. Mesmo a participação do Equador de onde veio a maior parte dos tecidos, caiu em comparação com igual mês do ano passado, quando alcançou US$ 1 milhão. Da Turquia vieram US$ 28,69 mil, contra US$ 113,48 mil em julho de 2018.
O acumulado de janeiro a julho registra queda de 58,65%. Caiu de US$ 16,70 milhões nesse período em 2018, para US$ 6,90 milhões em 2019.
EXPORTAÇÃO QUASE DOBRA NO MÊS
A exportação de denim que vinha mantendo o patamar nos últimos três meses deu um salto e tanto em junho. Pulou para US$ 4,33 milhões, expansão de 77,12% sobre junho, praticamente o mesmo crescimento em relação a julho de 2018, quando o país vendeu US$ 2,40 milhões em denim. O avanço do mês vem acompanhado da maior participação das vendas para a Argentina. O país vizinho comprou US$ 1,55 milhão, ante apenas US$ 332 mil em julho do ano passado.
No acumulado de janeiro a julho, a Argentina se manteve como principal destino do denim nacional. Dos US$ 19,42 milhões exportados pelo Brasil no período, o mercado argentino absorveu US$ 5,06 milhões. A Colômbia vem em seguida respondendo por US$ 2,87 milhões e o Paraguai por outros US$ 1,78 milhão.
A comparação com os primeiros sete meses de 2018 assinala queda de 15,63% sobre os US$ 23,05 milhões negociados no ano passado.