O valor ainda é praticamente a metade do mesmo mês em 2019, como aconteceu em janeiro, mas com avanço de quase 30%.
No mês mais crítico do coronavírus (CoVid-19), quando o surto se espalhou para mais países, incluindo o Brasil, as importações nacionais de denim cresceram. Subiram 28,35% em relação a janeiro que foi um mês fraco para a balança comercial do segmento, refletindo a volatilidade do dólar. Ainda assim, os US$ 694,8 mil correspondem a praticamente metade do que o país comprou em fevereiro de 2019 (US$ 1,5 milhão).
Veio da China quase todo o denim importado pelo Brasil. As compras de denim chinês somaram US$ 669,5 mil em fevereiro, contra US$ 1,2 milhão em fevereiro de 2019. Os restantes US$ 25,3 mil foram fornecidos, como em janeiro, pela Turquia, mostram os dados levantados pelo GBLjeans a partir do sistema de controle do comércio exterior do governo federal.
EXPORTAÇÃO CAI PELO TERCEIRO MÊS
A alta vertiginosa do dólar em fevereiro que para alguns poderia beneficiar as exportações brasileiras não impulsionou as vendas do denim nacional. Pelo terceiro mês consecutivo, o país registra queda no valor dos embarques. Foram vendidos US$ 2,3 milhões, recuo de 16,28% sobre janeiro e de 17,31% em relação ao embarcado em fevereiro de 2019 (US$ 2,8 milhões). Essa variação refletiu nos cinco principais destinos do denim produzido no Brasil.
Tradicionalmente, principal cliente, a Argentina caiu para o quarto lugar com compras de US$ 312 mil, ante os US$ 548 mil de fevereiro de 2019.
Em mais um mês consecutivo, a Colômbia foi o principal comprador do denim brasileiro. Para lá, foram enviados em fevereiro US$ 606 mil, patamar muito acima dos US$ 176 mil vendidos em fevereiro de 2019. Contudo, corresponde a pouco menos da metade do US$ 1,68 milhão enviado em janeiro para o mercado colombiano.
O grupo dos cinco maiores compradores do denim produzido no Brasil incluiu em fevereiro o Equador (US$ 451 mil); o Peru (US$ 313 mil); e o Paraguai (US$ 224 mil).