Confira também dados sobre exportação de denim e da balança comercial têxtil e de roupas.

Mesmo enfraquecida, a importação de denim cresceu em agosto. Registrou
US$341,6 mil em importação do tecido, o maior valor do ano, conforme o levantamento realizado pelo GBLjeans tomando por base as informações do sistema de comércio exterior do governo brasileiro.As compras de denim trazido de fora representam quase três vezes mais o que o país importou em julho. Entretanto, corresponde a 30% menos do que o comprado em agosto de 2020, ano já comprometido com a economia fraca e problemas logísticos.
A maior parte do denim importado em agosto veio do Equador (US$228 mil). Da China que costumava ser o principal fornecedor vieram apenas US$59 mil no mês.
Se a importação de denim cresceu em agosto, a exportação de denim desacelerou. Em agosto, o Brasil exportou US$4,8 milhões em denim, recuo de 23% sobre julho. Colômbia foi o principal destino, com a compra de US$1,4 milhão em denim nacional. Tradicional cliente, a Argentina adquiriu US$780 mil.
ACUMULADO EM DENIM
O acumulado do ano soma US$780,9 mil em denim importado até agosto, que representa redução de 65% em relação ao volume negociado no mesmo período do abalado 2020. Do total, do Equador vieram US$304 mil e da China, outros US$222 mil.
Na mesma comparação, o acumulado de denim exportado mais que triplicou. Saltou para US$40 milhões entre janeiro e agosto, e corresponde ao que o país exportou em 2019 inteiro (US$38 milhões).
Em oito meses, a Colômbia sustentou a maior parte das compras (US$13,7 milhões).
BALANÇA DE TÊXTIL E ROUPAS
A importação têxtil como um todo tendeu à estabilidade em agosto, com ligeira variação positiva de 0,45% sobre julho. O setor como um todo importou US$397 milhões.
As roupas representaram US$87 milhões do total, queda de 0,89% em relação a julho.
Tanto em roupas como nos demais segmentos têxteis, a China permanece como o principal fornecedor. Vendeu ao Brasil US$192 milhões em agosto, dos quais US$36 milhões em roupas.
Já a exportação têxtil registra o quinto mês seguido em queda. Em agosto, caiu 8% para US$177 milhões. A Argentina destacou-se no mês com compra equivalente a US$22 milhões. Os dois outros destinos são países compradores do algodão brasileiro: Vietnã (US$19 milhões) e Paquistão (US$17 milhões).
As roupas contribuíram com US$12,7 milhões. Os três principais destinos foram Estados Unidos (US$2,5 milhões); Paraguai (US$2,4 milhões); e Uruguai (US$1,7 milhão).
No acumulado do ano até agosto, o Brasil importou US$3,3 bilhões, 16% a mais que nos primeiros oito meses de 2020. A China forneceu US$1,7 bilhão.
Do total geral, a importação de roupas representou US$747 milhões, queda de 5% sobre as operações entre janeiro e agosto de 2020. E, desses, US$369 milhões são roupas da China.
No mesmo confronto, a exportação do setor cresceu 35% no acumulado até agosto. Subiu para US$2,5 bilhões, com as vendas de algodão sustentando US$2 bilhões.
A exportação de roupas contribuiu com US$90 milhões no acumulado do ano.
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