O ano começou um pouco acima do patamar acelerado de janeiro de 2018 também para a exportação do setor
Depois da desaceleração observada no último trimestre do ano, a importação têxtil brasileira voltou a subir em janeiro. E cresceu acima do patamar turbinado de janeiro de 2018. O Brasil começou 2019 comprando US$ 529,79 milhões em produtos têxteis, de fios a roupas. Sobre igual mês do ano passado, o volume corresponde a pequeno aumento de 2,48%. Já em relação a dezembro, as compras aumentaram 51%. O impulso maior veio das importações originadas da China, que sustentaram US$ 304,37 milhões do total adquirido pelo país. O segundo maior fornecedor para o Brasil é Bangladesh, com discretos US$ 32,65 milhões e, ainda assim, volume 24% menor que o registrado em janeiro de 2018.
As compras de roupas mantiveram praticamente o mesmo volume de janeiro de 2018. Com leve aumento de 0,95%, para atingir US$ 167,16 milhões em janeiro de 2019. Ainda que continue a ser o maior fornecedor com US$ 101,88 milhões em vendas para o mercado brasileiro de vestuário, a China vendeu 5% a menos no confronto com janeiro de 2018, conforme os dados apurados pelo GBLjeans junto ao sistema de controle do comércio exterior do governo federal.
DESEMPENHO DA EXPORTAÇÃO
Ao contrário da curva de importação, os embarques brasileiros ganharam velocidade no último trimestre de 2018. Os resultados de dezembro foram os maiores dos últimos tempos, com a exportação (US$ 460 milhões) inclusive superando o volume importado. Sobre esse mês, então, o desempenho das vendas de janeiro murchou. Recuaram 46% para R$ 249,19 milhões. Entretanto, sobre janeiro de 2018 o crescimento foi de 10,87%. A China foi o maior comprador, com a aquisição de US$ 64,32 milhões, basicamente algodão.
Mesmo desempenho teve a exportação de roupa. Em relação a dezembro diminuíram 28%, tendo sido negociados US$ 8,86 milhões em janeiro. A comparação com igual mês de 2018 revela alta de 6,5%. O Uruguai foi o maior comprador da roupa brasileira em janeiro, respondendo por US$ 2,41 milhões do total, praticamente dobrando o valor registrado em janeiro de 2018. Como segundo comprador do mês, aparecem os Estados Unidos, com US$ 1 milhão de compras, quase o mesmo valor de janeiro de 2018.