Dados da ABIT mostram que a China é a maior exportadora, respondendo por 43% dos US$ 3,6 bilhões internados no período, entre tecido e vestuário
De janeiro a setembro, o Brasil importou U$ 3,602 bilhões em produtos têxteis e de vestuário, ante US$ 2,465 bilhões em igual período do ano passado, sem incluir os negócios envolvendo fibras de algodão, aumento equivalente a 46%. Dados divulgados pela Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) demonstram que a China mantém a posição de maior exportadora, respondendo por 43% do total internado pelo país. As vendas chinesas alcançaram US$ 1,556 bilhão nos primeiros nove meses de 2010.
Nesse mesmo intervalo, em 2009, a China vendeu para o Brasil US$ 973 milhões. O segundo maior fornecedor externo é a Índia, que vendeu US$ 415 milhões de janeiro a setembro de 2010, mais que o dobro dos U$ 193 milhões negociados no ano anterior. Completam o grupo de maiores fornecedores em 2010: a Indonésia, com US$ 225 milhões; a Argentina, com US$ 140 milhões; e a Coréia do Sul, com US$ 132 milhões.
No caminho inverso, o Brasil embarcou US$ 1,049 bilhão, em têxteis e vestuário, contra os US$ 866 milhões faturados entre janeiro e setembro de 2009. A Argentina permanece como principal destino, com compras avaliadas em US$ 282 milhões, seguida dos Estados Unidos (US$ 192 milhões), do Paraguai (US$ 60 milhões), do México (US$ 47 milhões ) e do Uruguai (US$ 43 milhões).