Corte geral de vagas foi o pior para janeiro desde 2009, afirma a Fiesp, que acompanha mensalmente o nível de emprego no estado.
Como em 2015, as indústrias de produtos têxteis e de vestuário paulistas iniciaram o ano fechando vagas, contudo, em patamar mais severo que no ano anterior. Em janeiro, as confecções de roupas tiveram o terceiro pior desempenho ao cortarem 2.180 empregos. Ficaram atrás da indústria metalúrgica (-2.223) e alimentícia (-6.079). O segmento têxtil encerrou 1.276 vagas no mês. Só para dar idéia do corte, em janeiro de 2015 os fabricantes de produtos têxteis eliminaram 35 postos de trabalho, mostram os dados da pesquisa mensal realizada pela Fiesp (Federação da Indústria do Estado de São Paulo).
As duas atividades influíram no comportamento negativo da indústria paulista como um todo em janeiro. No mês, foram 14,5 mil demissões, ante os 2,5 mil empregos criados em janeiro de 2015. Segundo a Fiesp, o deste ano foi o pior janeiro para o emprego industrial em São Paulo desde 2009, ano de forte crise da economia mundial.
Para as indústrias têxtil e de vestuário não houve destaques positivos, revela a pesquisa. Os fabricantes de produtos têxteis agravaram o desempenho da região de Jacareí ao cortarem o quadro de pessoal em 7,68%. De seu lado, o corte de 16,88% da força de trabalho imposto pelas confecções levou a região de Santa Bárbara d’Oeste a ser considerada como destaque negativo para a indústria.