Varejo segura os repasses de roupas, calçados e tecidos, com alta forte apenas em joias.
Depois das fortes altas de preços de abril e maio, a inflação de moda e roupas fica estável em junho, com pequena variação positiva de 0,02%. No mês, o varejo segura os repasses para os preços de roupas, calçados e tecidos. Alta forte apenas em joias e bijuterias por conta da disparada da cotação internacional do ouro em 2024, subindo 1,08% em junho.
A pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que calcula o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), indicando a inflação brasileira, mostra que além de moda, também a inflação de vestuário fica estável em junho, mas não de maneira uniforme.
Roupas masculinas seguiram a tendência de contenção e registram discreta variação positiva, de 0,03%.
Para roupas femininas, o aumento é maior. Vai a 0,10% em junho sobre a forte alta de maio.
O preço das roupas infantis continuam em desaceleração, com baixa de 0,17% em junho.
Calçados e acessórios têm queda de preços de 0,15% em junho sobre maio. Também tecidos e armarinhos registram baixa de 0,21%
Ainda que joias e bijuterias tenham disparado, os itens que encareceram em junho ficaram abaixo da inflação oficial brasileira, de 0,21%.
ACUMULADO NO SEMESTRE
No semestre, os preços de moda também se descolam da inflação oficial que acumula alta de 2,48% em relação aos primeiros seis meses de 2023. Os preços de moda aumentaram 0,80% no mesmo período.
A exceção do semestre continuam sendo joias e bijuterias que acumulam aumento de 3,50%.
Calçados e acessórios ficam mais caros 1,39% de janeiro a junho, e ainda assim abaixo da inflação oficial.
Roupas masculinas acumulam alta de 0,80% no primeiro semestre de 2024.
As roupas femininas registram alta acumulada no ano de 0,72%.
Já roupas infantis permanecem em deflação, assim como tecidos e armarinhos, com baixa de 1,03% e 0,39%, respectivamente.
Entretanto, nos últimos 12 meses até junho, todos os itens de moda acumulam inflação. Com exceção de tecidos e itens de armarinho que continuam caindo, acumulando queda de preços de 0,87%.
Das 16 capitais que são destaque da pesquisa do IBGE, 7 mostram deflação nos preços de vestuário no primeiro semestre de 2024.
NAVEGUE PELOS GRÁFICOS
Produzidos pelo GBLjeans, os gráficos mostram o comportamento dos preços de moda, comparados à inflação oficial brasileira, de janeiro a junho.
Em seguida, dá para acompanhar a variação acumulada no ano, incluindo o comportamento dos preços em 16 capitais, e nos últimos 12 meses.
