Inflação de roupas acumula alta de 0,55%

Inflação de roupas acumula alta de 0,55% no primeiro semestre de 2023

No primeiro semestre, os preços de vestuário subiram menos que outros artigos de moda.

Inflação de roupas acumula alta de 0,55% no primeiro semestre de 2023

Ao longo do primeiro semestre, a inflação de roupas teve variação negativa em janeiro e fevereiro. A partir de março, com a troca de coleções, os preços voltaram a subir para o consumidor, mas sem a mesma força com que aumentaram em 2022. Com esse cenário, a inflação de roupas acumula alta de 0,55% no primeiro semestre de 2023. Corresponde a aumento menor que o registrado por outros artigos que compõem a cesta de moda monitorada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para calcular o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial brasileira.

No acumulado do primeiro semestre, calçados e acessórios continuam a pressionar. Apresentam a maior alta acumulada da cesta de moda, com variação de 3,74%. Em seguida, joias e bijuterias com aumento somado em seis meses de 1,48%. Depois, tecidos e armarinhos com elevação no período de 0,17%.

Dessa forma, a inflação de moda fecha o primeiro semestre com alta acumulada de 1,41%.

Em roupas, a maior pressão sobre os preços continua sendo exercida por roupas masculinas, que ficaram mais caras 1,53% no primeiro semestre. Roupas infantis assinalam alta acumulada de 0,57%, mostra a pesquisa do IBGE.

A desaceleração no preço de roupas femininas começou em janeiro e se estendeu pelo semestre. Fechou os primeiros seis meses de 2023 em queda acumulada de 0,28% na comparação com igual período de 2022.

Com exceção de calçados e acessórios, todos os demais itens da cesta de moda acumulam alta menor que a inflação brasileira para o primeiro semestre, que ficou em 2,87%. Em junho, a inflação oficial registrou a primeira variação negativa de 2023, com recuo de 0,28% sobre maio, que já desacelerara.

GRÁFICOS MOSTRAM MAIS DADOS

Produzidos pelo GBLjeans, os gráficos mostram mais dados sobre o comportamentos dos preços de moda. Como os gráficos são interativos permitem isolar variáveis e fazer comparações de interesse do leitor.

Notou que as séries de gráficos estão agora em loop automático? Para parar e analisar os dados, basta clicar na pausa.

Os gráficos contêm a inflação mensal de janeiro a junho de 2023 de todos os itens de moda, além da inflação oficial brasileira.

Também mostram o desempenho acumulado da inflação no semestre de roupas, dos outros itens da cesta, de moda em geral e da inflação oficial.

Em roupas, o GBLjeans registra a variação dos preços em vestuário masculino, feminino e infantil.

Na abordagem por capitais, os gráficos do GBLjeans exibem o comportamento dos preços de moda e roupas em 16 cidades. Em São Paulo, a inflação de roupas recuou 0,04% no primeiro semestre. Vá até o gráfico para ver as demais capitais.

Além disso, tem o gráfico com a variação dos preços em 12 meses que é importante para mostrar a tendência da inflação para o ano. A inflação brasileira acumula alta em 12 meses até junho de 3,16%, moda de 9,66% e roupas, de 9,31%. Mas tem itens de moda que ultrapassam os 10% em 12 meses. Veja quais navegando pelos gráficos abaixo.