O Índice GS1 Brasil de atividade, que guarda correlação com a pesquisa do IBGE, indica queda em roupas e desaceleração em têxtil.
Pelo Índice GS1 Brasil de Atividade Industrial o ano começou devagar para a indústria como um todo e, mais ainda para fabricantes de têxteis e roupas. A entidade detectou queda na intenção de lançamentos de produtos, tanto em relação a dezembro, quanto na comparação com janeiro de 2019. Esse indicador guarda correlação com apesquisa de produção física mensal do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), sinalizando uma prévia dos índices oficiais.
Medido pela intenção de lançamento de produtos no Brasil, o índice é formado a partir dos pedidos das empresas para registrar novos códigos de barras. Sem considerar efeitos sazonais, o levantamento mostra redução de 11,8% na indústria como um todo em janeiro em relação a dezembro. “A intenção de lançamento de produtos para janeiro manteve a tendência observada no mês anterior. Com o resultado em um patamar baixo se comparado aos anos anteriores, o indicador nos mostra que o empresariado está cauteloso neste início de ano. Esperamos que para os próximos meses esse quadro se reverta”, declarou Virginia Vaamonde, CEO da GS1 Brasil ao anunciar os resultados de janeiro.
COMPARAÇÃO COM DEZEMBRO
O GBLjeans apurou o desempenho dos dois setores da Moda monitorados pela GS1. Depois da tímida reação ensaiada em dezembro, a intenção das confecções e marcas de lançar produtos caiu 26,72% sobre o mês anterior. A comparação com janeiro de 2019 registra declínio ainda maior, com redução de 40,4% nos pedidos de novos registros. Contudo, a quantidade de pedidos de janeiro está mais em linha com igual mês de 2018 e 2017.
Já as solicitações para novos produtos da indústria têxtil ficaram estáveis em janeiro em relação a dezembro. Mas despencaram quando comparadas a janeiro de 2019. Baixaram praticamente 55%.
