Têxtil e confecções de vestuário permanecem entre os cinco setores que mais cortaram empregos em outubro.
Desde janeiro, as confecções de vestuário paulistas não param de enxugar o quadro de pessoal. A indústria têxtil segue a mesma cartilha, sendo que apenas em fevereiro registrou ligeiro aumento de vagas. Outubro passou com cortes em 17 dos 22 setores analisados na pesquisa mensal da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), divulgada ontem, 17 de novembro. Com essa redução, a indústria paulista terminou o mês com saldo total de 20,5 mil vagas fechadas.
As confecções demitiram 2.291 trabalhadores em outubro, o terceiro setor que mais fez cortes, ficando atrás de produtos de metal e veículos automotores, de acordo com a pesquisa. As demissões da indústria têxtil atingiram 1.553 profissionais, abaixo de empresas de produtos alimentícios que cortaram 1.619 vagas.
Sobre o desempenho até o momento da indústria como um todo, Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da entidade declarou: “O ano 2015, podemos garantir, é o pior ano para o emprego na indústria do estado de São Paulo. À frente, grande melhora? Pelo menos que consigamos enxergar, não”.