A indústria têxtil e de vestuário iniciou o ano com o pé no freio, cortando vagas, ao contrário do desempenho global do setor no estado que registrou variação positiva.
Enquanto a indústria paulista como um todo gerou 6 mil vagas em janeiro, os segmentos têxtil e de vestuário continuam com o pé no freio, cortando postos de trabalho, mostra pesquisa divulgada ontem, 13, pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Dessa forma, as duas atividades mantêm o perfil demonstrado ao longo de todo o ano passado no sentido de enxugar o quadro de pessoal ocupado.
Mais uma vez as confecções promoveram os cortes mais profundos, com a eliminação de 785 vagas. A redução na indústria têxtil foi de 61 postos, com variação negativa de 0,5% e 0,1%, respectivamente, indica a pesquisa mensal da Fiesp. A região de Jacareí foi apontada como o destaque negativo, registrando recuo de 1,9% nas vagas oferecidas. Os cortes realizados por confecções de vestuário representam o principal fator para o quadro.