A despeito das questões ambientais que pressionam a indústria por novos padrões de produção, o consumidor continua a comprar.
Dois estudos recentes sobre o mercado mundial de jeans projetam crescimento das vendas acima de 3% ao ano de 2019 a 2027, reduzindo o ritmo de expansão. De acordo com o relatório da ResearchAndMarkets, o mercado global de jeans movimentou US$ 69,5 bilhões em 2018. “E deverá crescer 3,9% de CAGR durante o período da previsão (de 2019 a 2027)”, aponta o relatório da empresa de pesquisa. Ainda conforme o estudo, em 2018 4,5 bilhões de calças jeans foram comercializados no mundo todo.
O ensaio da Zion Market Research aponta para vendas em 2018 de US$ 66,02 bilhões. E a previsão é o mercado alcançar US$ 85,4 bilhões em 2025, mantendo média de expansão de 3,5% ao ano. A empresa estima que o segmento de jeans masculino deverá predominar até o fim do período, incentivado pelo novo dress code corporativo. Cada vez mais empresas adotam um padrão de vestuário mais relaxado para seus executivos. No lugar de costume e gravata, os homens têm combinado o jeans com blazer ou jaqueta de couro para trabalhar.
A ResearchAndMarkets explica que calças respondem por 75% do total das vendas. Os outros 25% correspondem à parte de cima do vestuário, como camisas e jaquetas. A conta total de US$ 93,4 bilhões incluiria também camisetas, diz a empresa. Metade dos 4,5 bilhões de peças comercializados no ano passado são calças de corte slim, produzidas com denim elastizado, afirma o relatório.
Em valor a Europa lidera, respondendo por 30% da receita. Em quantidade, a região da Ásia-Pacífico é o principal mercado, com participação estimada em torno de 40%. Na avaliação da ResearchAndMarkets, a região aumentou o consumo do jeans especialmente em áreas semi-urbanas e para o trabalho rural. Outras análises são contempladas no relatório sobre o mercado global de jeans que é atualizado pela empresa anualmente.