Enquanto a indústria têxtil subiu os preços ao produtor em agosto, as confecções de vestuário mantiveram política de redução.
Em agosto, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) dos setores têxtil e de vestuário voltaram a apresentar comportamento diferente. De modo geral, a indústria de transformação no Brasil aumentou os preços em 0,48% na passagem de julho para agosto, depois de cinco meses com IPP em queda. Fiações e tecelagens acompanharam essa variação, aplicando reajustes de 0,33% acima do praticado no mês anterior, voltando assim à conduta praticada desde janeiro – apenas em junho e julho essa atividade cortou preços.
Em compensação, a pesquisa mensal do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta sexta-feira, 26 de setembro, a indústria do vestuário manteve a deflação que começou em maio, mas, com redução bem inferior à exibida em julho (quando os preços caíram 0,87%). Em agosto, o IPP das confecções caiu 0,18%. Contribuiu para esse encolhimento a queda nos preços de camisetas, lingerie feminina e outros produtos destinados a mulheres.
No acumulado do ano o IPP corresponde a aumento de 2,50% para a indústria de transformação de um modo geral. O preços da indústria têxtil subiram 3,53% no período e o de vestuário ficou ainda maior, com reajuste para cima consolidado em 4,78%. Também na análise em relação a agosto de 2013, a pesquisa do IBGE aponta para o incremento dos preços nas duas atividades. Têxtil variou para cima em 2,59% e vestuário, em 4,52%.