O enxugamento que vem sendo efetuado pela indústria têxtil e de vestuário desde janeiro de 2013 se estendeu por mais um mês.
O emprego industrial encolheu no Brasil em novembro, sem estar restrito ao número de postos de trabalho. As empresas cortaram também número de horas pagas e folha de pagamento, tanto em relação a outubro de 2014 quanto a novembro de 2013. Não foi diferente com a indústria têxtil e de vestuário, que vem enxugando o efetivo nos últimos dois anos. Sobre novembro de 2013, as confecções reduziram em 4,8% o total de pessoal ocupado, enquanto o corte da têxtil foi de 3,7%. A média geral da indústria brasileira apontou redução de 4,7%, apurou a pesquisa mensal realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e cujo relatório foi divulgado ontem, 15 de janeiro.
Em quantidade de horas pagas, o emprego industrial na área de vestuário caiu 5,6% e na têxtil, 4,1%, diante da média geral negativa de 5,5%. Em conseqüência, a folha de pagamentos também ficou menor nos dois setores. No caso das confecções, o valor total caiu 7,9% e no da indústria têxtil caiu 2,22%. A média geral variou para baixo em 5,6%, no período, afirma o IBGE.