Embora o aumento não tenha sido tão alto quanto em março de 2015, o reajuste atual ficou acima da inflação geral.
Comprar roupas, tecidos, calçados, jóias e bijuterias ficou bem mais caro no Brasil, em março. A inflação mensal de moda acelerou para 0,69%, diante da inflação geral brasileira que variou 0,43%, perdendo força depois dos reajustes impostos em janeiro e março. De acordo com a pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que estabelece o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), as roupas para mulheres integram o grupo de produtos que mais aumentaram no mês no varejo, com variação positiva de 1,19%.
A inflação brasileira de março só não foi menor porque a categoria alimentação e bebidas continua a pressionar a alta dos preços, com reajuste de 1,24%. No caso de moda, apesar do peso do vestuário feminino na média geral, todos os produtos que compõem a cesta da atividade reajustaram os preços para cima. O aumento de tecidos foi de 1,67%; o de acessórios, 0,79%; o de calçados, 0,72%; o de infantil, de 0,32%; o de roupas masculinas, 0,13%, mostram os dados da pesquisa.
INFLAÇÃO NAS CAPITAIS
Entre as capitais monitoradas pelo IBGE, Recife e Salvador são as duas únicas cidades que registraram deflação de preços, de 0,67% e 0,13%, respectivamente. Nas outras 11 cidades, o comportamento foi de alta. Em três delas, a taxa de aumento subiu acima de 1%. Em Goiânia, os preços subiram quase 2% de um mês para o outro (1,98%). Em São Paulo, a alta foi de 1,46%, e em Vitória atingiu 1,19%.
COMPORTAMENTO DA INFLAÇÃO NO 1º TRIMESTRE