Em fevereiro, vestuário foi o segmento com o maior índice de reajuste entre os 23 setores da indústria de transformação acompanhados pelo IBGE.
A escalada de preços de peças do vestuário acelerou em fevereiro, quando a categoria registrou variação de 2,19%, em relação a janeiro, o maior índice de reajuste entre os 23 setores da indústria de transformação acompanhados pela pesquisa mensal do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para a formação do IPP (Índice de Preços ao Produtor). Esse indicador mede a evolução dos preços “na porta de fábrica, sem impostos ou frete”. Os itens que mais pressionaram o aumento de preços das confecções para os lojistas foram as calças compridas femininas, conjuntos de malha (femininos e masculinos), calcinhas e sutiãs, segundo o levantamento divulgado ontem, 1º de abril, pelo IBGE.
Apenas esses itens apresentaram alta de 1,46%, enquanto os demais produtos tiveram alta de 0,73%, ainda assim acima da média nacional da indústria de transformação que em fevereiro foi de 0,51%, abaixo do IPP de janeiro. O aumento das roupas em fevereiro apontou taxa superior à registrada na passagem de dezembro para janeiro. Em fevereiro, a indústria têxtil (fios e tecidos, entre outros) também promoveu reajustes na tabela em patamar acima do IPP geral. Subiu 0,99%, mas, abaixo do aumento contabilizado em janeiro.