Depois de dois meses caindo, o custo das roupas aumentou, enquanto a alta dos produtos têxteis desacelerou, mostra a pesquisa do IBGE.
Entre junho e julho, os preços para o atacado do segmento de fabricação de vestuário foram os que mais caíram em toda a indústria, de acordo com a pesquisa para cálculo do IPP (Índice de Preços ao Produtor), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mensalmente e que desde julho abrange também a indústria extrativista, além da de transformação. Em agosto, o cenário mudou, com a maioria dos ramos de transformação apresentando alta nos preços atacadistas, resultando em média de aumento de 1,29% para esse setor.
Incluindo a queda de 8,7% das indústrias extrativistas, a média de aumento para os dois grandes setores ficou em 0,97%. Também as empresas de produtos têxteis e de confecção de vestuário aumentaram os preços para o atacado. As primeiras reduziram, entretanto, o ritmo dos reajustes que, em abril, chegaram a 1,96%, o mais alto do ano até agora. Em agosto, os produtos têxteis subiram 0,18%. A subida dos preços de roupas foi mais forte, reajustados na média de 0,88%, em agosto.
No caso dos têxteis, o aumento foi influenciado pelos tecidos de algodão (100% ou combinados a outras fibras) e pelos não-tecidos, enquanto os fios de algodão retorcidos tiveram os preços reduzidos. Para roupas, a influência de aumento veio de camisas e camisetas, enquanto lingerie de malha puxou o custo para baixo.