GBLjeans mostra desempenho da indústria têxtil e de vestuário desde 2011.
A despeito da alta do ritmo industrial em dezembro, o setor encerra 2022 com queda na produção, tanto de artigos têxteis como de vestuário, aprofundando assim a perda acumulada desde 2011. Conforme a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em relação a 2021, a produção da indústria têxtil de 2022 encolheu 12,8%. Na mesma comparação, a produção de vestuário fechou em baixa de 8,4%.
A indústria brasileira como um todo caiu 0,7% em relação a 2021, quando registrou crescimento de 3,9%.
Em 2022, a indústria têxtil enfrentou oito meses com a produção em baixa. Já a indústria de confecção de vestuário acumulou sete meses de queda.
A perda no ano foi maior do que a projetada por análises divulgadas em dezembro pela Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção). Na ocasião, a entidade setorial avaliou que a produção de 2022 permanecia sob impacto dos aumentos de custo, como do algodão e dos fretes marítimos, e da queda da demanda pelo consumidor.
DADOS DE DEZEMBRO
Depois de cinco meses seguidos em queda, a indústria têxtil anotou crescimento de 5,1% em dezembro, um dos mais altos do ano. Porém, longe de ser suficiente para compensar tantos recuos.
Também a alta de 8% na produção de roupas em dezembro representa a mais alta de 2022. Com o índice de dezembro, interrompeu três meses produzindo sucessivamente menos.
A produção da indústria brasileira como um todo ficou estável em relação a novembro quando caiu 0,1%, conforme os dados do IBGE.
GRÁFICOS REVELAM O DESEMPENHO
Navegue pelos gráficos preparados pelo GBLjeans para observar a variação mensal de produção industrial ao longo de 2022.
Dá para analisar ainda o comportamento das indústrias têxtil e de vestuário desde 2011.
Use as setas para ir de um gráfico a outro. Também dá para clicar na barra para ver o desempenho por segmento separadamente.