Mas, o volume de atividade não foi suficiente para reverter a queda recorde experimentada no mês anterior.
As confecções de vestuário ampliaram o nível de produção industrial em setembro, depois de terem amargado queda recorde em agosto. O aumento registrado foi de 3%, segundo dados divulgados essa semana pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) como parte da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física. A atividade ficou entre os nove ramos pesquisados que ajudaram a produção industrial do país a voltar a crescer em setembro, ainda que nas outras 15 atividades predominem as taxas negativas.
Os fabricantes de produtos têxteis mantiveram a produção, sem crescer ou diminuir em relação a agosto, mês em que reduziram a atividade industrial. A indústria de transformação e extrativista avançou 0,5% de um mês para o outro, puxada sobretudo por produtos alimentícios e veículos automotores.
SOBRE SETEMBRO DE 2015
No confronto com setembro do ano passado, pelo segundo mês consecutivo cresceu a produção da indústria têxtil. Em setembro, o crescimento foi de 3,40%, o terceiro maior depois de produtos alimentícios (4%) e de celulose e papel (4,8%). Confecções por sua vez encolheram menos em relação à redução experimentada ao longo do ano. A produção de vestuário caiu 4,20% em relação a igual mês do ano passado. No mesmo período, a indústria como um todo reduziu 4,8%.