Foi o setor que mais reduziu atividade no mês, sem contar a indústria de gravação, depois de ter dado um salto em dezembro.
Se o setor industrial brasileiro como um todo voltou a mostrar aumento de ritmo produtivo em janeiro depois de dois meses em queda, vestuário fez o caminho contrário. Depois de ter dado um salto em dezembro, o país produziu menos roupas em janeiro. A atividade caiu 3,4%, o pior resultado no mês, sem contar a indústria de impressão e reprodução de gravações cujo tombo foi de 54,7% sobre dezembro.
Mesmo com um avanço muito discreto, de 0,1%, mostrando estabilidade, a indústria têxtil completou em janeiro um trimestre inteiro de variações positivas. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A indústria em geral avançou 0,9% em janeiro, interrompendo dois meses consecutivos de queda na produção. O crescimento foi puxado por máquinas e equipamentos que produziu 11,5% a mais que em dezembro. Conforme análise do IBGE, dos 26 ramos industriais que a pesquisa acompanha 17 deles tiveram desempenho positivo.
PRODUÇÃO EM RELAÇÃO SOBRE JANEIRO DE 2019
A comparação com janeiro de 2019 é benéfica para os segmentos de roupas e de artigos têxteis. Mostra que as confecções produziram mais 0,5%, enquanto a têxtil subiu 2,3%. Dessa maneira, os dois segmentos tiveram performance diferente da indústria como um todo que caiu 0,9% no confronto com janeiro de 2019.
No caso de vestuário, a pesquisa aponta que o aumento foi impulsionado por artigos de malha, como camisetas, além de calças, shorts e bermudas. O resultado indica tendência favorável, uma vez que a produção de roupas cresceu em janeiro de 2019.
No caso de têxtil, o aumento de produção foi associado a tapetes e outros revestimentos têxteis para pavimentos, além de roupas de cama feitas de tecidos de algodão.